domingo, 30 de maio de 2010

O conceito aristotélico da alma



O conceito aristotélico da alma
Emerson Rocha¹

A física aristotélica indaga sobre a natureza em geral  e sobre os seus princípios,  sobre o universo físico e suas  estruturas  e também discute a respeito  dos seres que estão no universo  tanto inaminados  como animados, desprovidos de razão  ou dotados dela.

Os seres animados possuem um principio que lhes dar á vida e esse princípio é a alma. Todas as coisas em geral são compostas de matéria e forma, sendo a matéria potência, e a forma, enteléquia. Portanto a alma é enteléquia primeira de um corpo físico que tem vida em potência.
Aristóteles não considera a alma absolutamente imamente ele afirma que a uma necessidade de uma parte da alma ser separável do corpo.

A tripartição da alma
 Segundo Aristóteles, existem três partes da alma que se relacionam e completam-se. E suas partes são:

Ø  Alma vegetativa
Ø  Alma sensitiva
Ø  Alma racional

Os seres que possuem alma vegetativa (como as plantas como, por exemplo) não precisam  necessariamente das outras duas  ( sensitivas  racional). Mas um animal irracional que possui uma alma sensitiva precisa ter posse da alma vegetativa. Já o homem que é detentor da alma racional precisa das outras que é anterior a essa.
Essas almas possuem uma escala hierárquica e estas estão em harmonia entre se. Almas menos complexas não necessitam das almas mais complexas para existir, mais as que estão em um grau mais elevado  necessitam  das almas do nível secundário  para poderem existir.
  
Alma vegetativa

 A alma vegetativa é o princípio mais elementar da vida, dado que os fenômenos mais elementares da vida são a geração nutrição e crescimento.
Aristóteles a firma que os seres vivos não podem participar continuamente do eterno e do divino em tão cada um participa dele da maneira que pode participar, uns mais e outros menos, e permanece não ele, mais outro semelhante  a ele, uno, não numericamente ,  mais pela  e espécie .

A alma sensitiva

A alma sensitiva é comparada a um combustível que  não queima se não em contato com o comburente.  Assim a faculdade sensitiva de simples capacidade de sentir, torna-se sentir em ato em contato com o objeto sensível. Da sensação deriva a fantasia, que é a produção de imagens, e a memória, que é a conservação da mesma.
As plantas só têm a faculdade nutritiva, outros seres, a invés, além desta, também a      sensitiva. A alma sensitiva e responsável por todas as sensações em geral (dor, alegria, fome, frio, etc.).
 

A alma racional

 Os sons demasiadamente fortes não são distintos e o mesmo vale para as cores, odores, etc. Mais quando o intelecto pensa um pensamento que está no mais auto nível de pensabilidade essa compreensão não é confusa, pois a alma racional não depende dos sentidos e do corpo para existir. Logo, é possível afirma que ela também é eterna e independe do corpo para forma o pensamento.

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¹ Graduando em Letras Vernáculas pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) – Jequié. É professor de inglês e espanhol, poeta e palestrante em cultos protestantes.

               

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